Diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross, Ana Cunha aposta em um setor mais diverso em favor de soluções mais criativas.
A valorização de singularidades e subjetividades vem transformando a mineração brasileira em uma atividade mais inclusiva, sobretudo, pelas mãos de lideranças femininas. Atualmente, com 17% de mulheres presentes nas plantas de mineração, o setor tem se mobilizado para dobrar esse percentual até 2030, além de atingir 35% de executivas. Os esforços não só se justificam pela questão da equidade, como encontram amparo em pesquisas: a presença feminina no setor eleva os indicadores de segurança e governança e melhora as relações com as comunidades.
Há nove anos, a mineradora de ouro canadense Kinross tem uma mulher à frente da área de desenvolvimento e gestão de programas de comunicação, relacionamento com comunidades e governo. Com Ana Cunha, a relação da empresa com a comunidade de Paracatu (MG) – onde está presente a maior mina de ouro do Brasil – teve relevante melhoria. A valorização da mão de obra e das empresas locais e a promoção de iniciativas para o desenvolvimento econômico, social e da cultura estão no escopo de ações promovidas pela companhia junto à sociedade.
Com 24 anos de atuação profissional junto à atividade minerária, Ana Cunha é formada em Relações Públicas e pós-graduada em Comunicação Internacional pela Syracuse University, nos Estados Unidos. Ela também é especialista em Gestão Responsável para a Sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral, tendo se desenvolvido em Liderança, pela Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), e em Sustentabilidade, pela Sorbonne University, na França. Ana ainda integra o Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Em 2020, a executiva da Kinross foi reconhecida pela instituição inglesa Womem In Mining United Kingdom (WIM UK) como uma das 100 mulheres mais inspiradoras da mineração global. Já em 2022, foi eleita Personalidade do Setor Mineral, na categoria Liderança Feminina, por uma publicação especializada. No mesmo ano, recebeu ainda a honraria Mulheres que Fazem a Diferença, concedida pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Em entrevista à Revista Mineração & Sustentabilidade, a diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade da Kinross fala sobre diversidade e inclusão no setor, os projetos sociais e de sustentabilidade da empresa e revela o porquê de a Kinross se destacar quando o assunto é a agenda ESG.
Confira a entrevista exclusiva publicada em nossa edição impressa (acesse o link):
Edição 45 | Impressa | Março e Abril de 2023