A BHP registrou produção recorde de cobre de mais de 2 milhões de toneladas (Mt) no ano fiscal encerrado em 30 de junho, o que representou um aumento de 8% em relação ao período anterior. O resultado foi impulsionado por fortes desempenhos em todos os ativos de cobre operados, incluindo um aumento de 16% na produção de Escondida, produção recorde em Spence, ambas no Chile, e produção trimestral recorde da Copper SA.
Após um crescimento de 28% na produção de cobre entre o ano fiscal de 2022 e o ano fiscal de 2025, a orientação para o ano fiscal de 2026 está entre 1,8 e 2,0 Mt.
Houve recorde, também, na produção de minério de ferro, que somou 263 Mt no período, com WAIO, na Austrália, produzindo 290 Mt (base 100%), superando os impactos do Ciclone Tropical Zelia e da Tempestade Tropical Sean. O ramp-up do segundo concentrador na Samarco antes do previsto também contribuiu para o resultado recorde de minério de ferro.
As operações de minério de ferro da BHP na Austrália Ocidental estabeleceram vários recordes, incluindo a produção anual. South Flank superou a capacidade nominal de produção em seu primeiro ano completo de operação, após a entrega dentro do prazo e do orçamento no ano fiscal de 2024.
Para o Diretor Executivo da BHP, Mike Henry, os resultados recorde demonstram a força e a resiliência do negócio e sustentam a capacidade da empresa de gerar crescimento e retorno aos acionistas em meio à volatilidade e incerteza globais.
“A eficiência de nossos polos de infraestrutura continua a fortalecer o desempenho, com investimentos em ferrovias, portos e tecnologia gerando resultados de produção tangíveis. Nosso negócio de carvão siderúrgico aumentou a produção em 5%, com a melhoria da produtividade dos caminhões compensando o clima chuvoso intenso e os desafios geotécnicos em Broadmeadow.
Segundo o executivo, a estimativa da BHP é de que as despesas de capital ficarão entre US$ 7 bilhões e US$ 7,4 bilhões (incluindo contingências), em comparação com a previsão original de US$ 5,7 bilhões. e que a primeira produção retornará ao cronograma original, em meados do ano civil de 2027.
Mike Henry informou ainda que a projeção de investimentos do grupo permanece em aproximadamente US$ 11 bilhões para os anos fiscais de 2026 e 2027.
“A demanda global por commodities permaneceu resiliente até o momento em 2025. Essa resiliência reflete, em grande parte, a capacidade contínua da China de expandir sua base exportadora geral, apesar de um declínio significativo nas exportações para os EUA, e sua capacidade de atender à demanda interna robusta, apesar da desorganização no setor imobiliário. A demanda por cobre e aço se beneficiou de uma forte aceleração no investimento em energia renovável, da construção da rede elétrica, da forte exportação de máquinas e das vendas de veículos elétricos”, afirmou.
Na avaliação do Diretor Executivo da BHP, embora o crescimento econômico mais lento e um sistema comercial fragmentado continuem sendo potenciais obstáculos, os esforços de estímulo da China e dos EUA ajudariam a mitigar o impacto a curto prazo.