A Mineração Morro do Ipê reciclou ou reaproveitou 76,58% dos resíduos gerados em 2024, com a meta de atingir 80% em 2025. Os dados são do Relatório de Sustentabilidade divulgado pela empresa com os principais avanços de 2024 em temas ambientais, sociais e de governança (ESG).
A empresa também alcançou 85% de recirculação de água no beneficiamento de minério, além de iniciar a implantação de novas Estações de Tratamento de Água e Efluentes.
Além disso, foi iniciada a descaracterização da barragem B2 Tico-Tico, com 21,22% do volume já removido e reaproveitamento de até 30% do material. Desde 2019, a Morro do Ipê não utiliza barragens para disposição de rejeitos, adotando o empilhamento a seco como método integral. O monitoramento geotécnico é realizado 24h por dia, com sistemas integrados às Defesas Civis e ações educativas nas Zonas de Autossalvamento (ZAS), como seminários, simulados e teatro interativo.
Para o Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Mineração Morro do Ipê, Cristiano Parreiras, o relatório reflete uma nova etapa da empresa.
“Acreditamos em uma mineração que escuta, dialoga e evolui com a sociedade. Nosso compromisso é gerar valor real para as pessoas, os territórios e o meio ambiente, com inovação, ética e responsabilidade”, afirmou.
Entre 2022 e 2024, mais de 80 mil mudas nativas foram plantadas com foco em espécies ameaçadas de extinção. A empresa mantém um viveiro com capacidade para 13 mil mudas por ano e preserva uma área sete vezes maior que a utilizada em suas operações.
Ainda de acordo com o relatório, a Morro do Ipê foi reconhecida como a 12ª maior mineradora do Brasil e conquistou o 9º lugar em inovação aberta no ranking 100 Open Startups. Em 2024, obteve certificações ISO 37001 (Antissuborno) e ISO 37301 (Compliance), além de registrar mais de 2.400 iniciativas de melhoria contínua propostas por colaboradores.
Entre as ações de sustentabilidade no período, estão os investimentos em programas de diversidade, inclusão e saúde integral, com destaque para o projeto Mulheres Extraordinárias e o Programa Voluntários Ipê, que impactou mais de 500 pessoas e recebeu reconhecimento nacional. Também foram realizadas ações de educação ambiental em escolas e CRAS, com mais de 5 mil participantes.