No compasso da inovação

O aniversário de 75 anos da Vale, comemorado no dia 1 de junho, dá o tom desta edição. Afinal, a companhia completa quase oito décadas de existência com um lugar garantido na vanguarda da inovação. Como mostra nossa reportagem de capa, a história da Vale é permeada por vultosos investimentos em modernização. E foram eles que a permitiram protagonizar no segmento minerário ao longo dos anos, indo ao encontro dos esforços públicos e privados no sentido de investir em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Esse tipo de iniciativa vem traçando o cenário contemporâneo de busca por soluções para a área da mineração, uma vez que, é evidente, já não é possível encontrarmos minérios e minerais em abundância na superfície terrestre. A matéria produzida por Ana Cláudia Vieira mostra exatamente os passos dados pela companhia, ao longo de sua história, numa trajetória comprometida com o investimento em inovação a fim de garantir o contínuo crescimento da empresa.

E, na esteira disso, a diretora-presidente da Fundação Vale, Isis Pagy, apresenta o trabalho realizado em paralelo pela companhia no sentido de propiciar o desenvolvimento humano nas localidades em que a Vale atua em todo o país. Com 40 anos de existência, a fundação, conforme ela garante, implementa tecnologias sociais de acordo com a realidade das comunidades onde a empresa está instalada, com base nas demandas específicas de cada uma delas, reconhecendo os saberes locais e estimulando o protagonismo deles. Segundo Pagy, somente em 2016, a Vale doou US$ 16 milhões para a fundação, o que demonstra que a empresa se preocupa em contribuir para melhorar os índices de desenvolvimento humano brasileiro.

Outro fato comemorativo que incentivou a investigação jornalística nesta edição é o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de junho. A repórter Bruna Nogueira mostra nas páginas seguintes que, em meio a discussões sobre a importância do cuidado com o meio ambiente, mais uma vez, evidencia-se o papel de elemento-chave da tecnologia em termos de investimento com vistas a um desenvolvimento sustentável no setor minerário. A atividade, por motivos óbvios, vem sendo constantemente desafiada a se manter sustentável, diminuindo o máximo possível os impactos à natureza, vindos sobretudo das etapas de exploração, extração e disposição de rejeitos. Mas, de acordo com a reportagem, ainda que esse segmento seja complexo, é possível encontrar nele exemplos de iniciativas louváveis que primam pela sustentabilidade, como o reflorestamento de áreas afetadas pela atividade e a redução de rejeitos, de energia e de água nos processos. Isso, conforme a repórter salienta, ocorre graças ao emprego de ferramentas tecnológicas, que, cada vez mais, têm colaborado para a eficiência sustentável da mineração no século atual.

Ainda nesta edição, muitos outros assuntos relevantes denotam a preocupação de mineradoras em aliar ao próprio desenvolvimento o da região em que estão inseridas com a implementação de projetos que abraçam as comunidades locais, como o Querô na Escola, implantado em Catalão (SP) com o apoio da CMOC International Brasil e que estimula a formação de jovens cineastas. São iniciativas como essa que reforçam a seriedade e o compromisso que a mineração exige das empresas em relação às pessoas que estão à sua volta.

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