Empresa deve produzir 200 mil toneladas de cal por ano para atender a demanda da indústria cearense, especialmente da Companhia Siderúrgica do Pecém.
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) do Ceará aprovou, em sessão ordinária realizada na quinta-feira, 1, o estudo de impacto ambiental do Projeto de Exploração de Mina de Calcário, da Mineração Belocal. Segundo informações do órgão, a aprovação do estudo no Coema é uma exigência para que a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) emita a licença prévia do empreendimento.
A planta da mineradora deverá ser instalada no município de Quixeré, na região do Vale do Jaguaribe, em área localizada na divisa com o Rio Grande do Norte, onde outras empresas já atuam no segmento.
Conforme informações divulgadas pelo Coema, a empresa vai produzir 200 mil toneladas de cal por ano, para atender à crescente demanda da indústria cearense, especialmente da Companhia Siderúrgica do Pecém. Devem ser gerados 45 empregos diretos.
A Mineração Belocal, com atuação na área cal industrial, é uma subsidiária da belga Lhoist América do Sul (LSA), cujos direitos foram adquiridos da Votorantim em 2004. Atualmente, a LSA possui cerca de 600 funcionários e 9 unidades no Brasil, Chile e Colômbia. Com reservas estratégicas de calcário e 20 fornos instalados a LSA possui uma capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de cal e 3 milhões de toneladas de calcários por ano.