No fim de junho, a Magnesita já havia informado sobre a aprovação da negociação pela União Europeia, sob certas condições.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem apontar nenhuma restrição a fusão da Magnesita com a austríaca RHI. Com isso, a companhia dá sequência nas negociações iniciadas em outubro de 2016.
O acordo previa a combinação das operações da RHI e da Magnesita para criar uma líder do setor de refratários que seria intitulada RHI Magnesita. Conforme informado à época, a companhia será estabelecida na Holanda e listada em Londres. A negociação envolve a compra de pelo menos 46% da fabricante brasileira de produtos refratários, por € 118 milhões, podendo chegar a 50% de participação.
No fim de junho, a Magnesita já havia informado sobre a aprovação da negociação pela União Europeia, sob certas condições, sendo elas:
- (i) a alienação de todo o negócio da Companhia referente à produção e fornecimento de tijolos de magnésia carbono e outros produtos vendidos para clientes (ou empresas afiliadas) de tijolos de magnésia carbono a partir da planta de Oberhausen – Alemanha, juntamente com todos os ativos essenciais e pessoal necessários para garantir a viabilidade e competitividade do negócio (“Negócio de Oberhausen”), bem como o compromisso de celebrar um acordo de fornecimento com o comprador do Negócio de Oberhausen em que este terá o direito de adquirir um volume específico máximo por ano de sínter de magnesita do negócio de matérias-primas da Companhia no Brasil em termos específicos, por um período de 12 (doze) anos;
- (ii) Alienação de certos ativos da RHI relacionados à produção de refratários à base de dolomita, conforme detalhado no fato relevante da RHI.
Baseada na Áustria, a RHI é uma empresa global de fornecimento de produtos refratários, com receita de € 1,753 bilhões. Já a Magnesita, baseada no Brasil, é uma fornecedora global de soluções integradas em refratários, serviços e minerais industriais, com receitas de US$ 1,013 bilhões (€ 914 milhões) em 2015.