Atualmente, estado é o quinto com maior montante de recolhimento da Cfem; de acordo com o governo, só no primeiro semestre de 2016, foram gerados R$ 30,1 milhões em tributos.

O valor bruto da produção extrativa mineral do Mato Grosso do Sul fechou 2016 em R$ 1,49 bilhão. O valor corresponde a 4,5% do total do PIB industrial do estado gerado ao longo do mesmo período.

Segundo a pesquisa – desenvolvida pela Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul (Fiems), as exportações de minérios enfrentam queda no preço das commodities, em contraste com o aumento no valor dos insumos e aos altos tributos. Contudo, a demanda mundial pelo produto também aumentou e começou a dar sinais de retomada no mês de julho.

A pesquisa foi apresentada no 1º Encontro para Revitalização da Indústria Mineral de Mato Grosso do Sul, quando o gerente de Operações e Relações Institucionais da Vale, Olemar Tibães, afirmou que o setor emprega atualmente 2.634 pessoas, com salário médio de R$ 2.729. Ou seja, em 2016, as 123 indústrias mineradoras do estado pagaram, somente em salários, R$ 86,3 milhões. Segundo o gerente, a retomada do setor “tem que passar por melhoras na logística de transportes, geração de energia e redução de tributos”.

Atualmente, o Mato Grosso do Sul é o quinto com maior montante de recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), ficando atrás de Minas Gerais, Pará, Goiás e São Paulo. De acordo com o governo do estado, só no primeiro semestre de 2016, foram gerados R$ 30,1 milhões em tributos.

Vale

A Vale recolheu do Estado, entre 2015 e 2016, R$ 295 milhões. Outros R$ 294 milhões foram injetados pela mineradora no mercado local por meio de negócios com fornecedores, o que representa 46% das compras feitas pela empresa no período.