De acordo com o documento, a produção mineral brasileira teve um aumento de 5,5%, em relação ao mesmo período de 2016.
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) publicou nesta quarta-feira (1º) o “Informe Mineral do primeiro semestre de 2017”. O documento apresenta as principais informações a respeito da produção mineral no Brasil.
No texto, estão os resultados do comércio minerário exterior, dados do mercado de trabalho do setor, o nível de produção e valores da arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no período analisado.
De acordo com o Índice de Produção Mineral (IPM), a produção mineral brasileira teve um aumento de 5,5%, em relação ao primeiro semestre de 2016. “O crescimento do índice foi influenciado principalmente por aumentos na produção do minério de ferro, cobre, fosfato, manganês, nióbio e cromo. Entretanto, o níquel, carvão mineral, grafita e amianto tiveram reduções significativas na produção”, explica trecho do informe.
No que diz respeito ao mercado de trabalho, o setor teve um aumento de 0,1%. Já a exportação de produtos minerais cresceu 48,8%, enquanto a importação teve alta de 46,9%, e o saldo do comércio mineral cresceu 66,1%.
“Essa diferença entre a variação do valor exportado e do saldo comercial é explicada pela maior magnitude do valor das exportações em relação às importações da I.E.M. Tal diferença faz com que os valores exportados tenham impactos muito mais elevados sobre o saldo comercial do que mudanças nos valores importados”, diz o documento.
A arrecadação da CFEM apresentou uma redução de 9,6% e a Taxa Anual por Hectare (TAH) apresentou uma queda de 24,4% em relação ao primeiro semestre de 2016. O documento completo está disponível e pode ser acessado no site do DNPM.