Empresa estima 120 mil onças por ano e prevê investir US$ 2 milhões em sondagem, análises químicas e geofísicas, em etapa que deve durar até o fim do ano.
A Trilha Gold Capital (TGC), grupo que engloba dez empresas voltadas para projetos de mineração e consultoria, anuncia uma nova etapa de seu empreendimento de ouro nos municípios de Serrita e Cedro, no sertão de Pernambuco, a cerca de 600 km da capital, Recife. Após aquisição do projeto, no início de 2020, a nova fase consiste na revalidação da pesquisa inicial que deve confirmar as reservas minerárias em duas áreas do empreendimento, denominadas Samburá e Gameleira, com dois mil hectares cada, aumentando a expectativa de produção de ouro de 50 mil para 120 mil onças troy por ano.
Para isso, acabam de ser fechados os contratos com os fornecedores que participarão dessa etapa, prevista para ser concluída em até nove meses. Em paralelo às pesquisas, serão realizados todos os testes de engenharia que definirão os equipamentos necessários para iniciar a operação de uma planta experimental, ao fim de 2021.
De acordo com o presidente da Trilha Gold Capital, Basel Ibrahim Al Jughami, serão investidos cerca de US$ 2 milhões nessa fase do projeto e outros US$ 3 milhões na planta piloto. “Esse é um passo essencial para seguirmos com o planejamento de lavra e obtenção do licenciamento ambiental e para colocarmos em prática nossos planos de operação em Serrita”, explica o executivo.
Entre as ações para revalidação das pesquisas estão os trabalhos de topografia, que já começaram, além de sondagem rotativa, abertura de trincheiras com retroescavadeiras, poços nas bacias de colúvio, análises químicas e geofísicas. “Vale ressaltar que as reservas do minério de colúvio, aquele que não está na rocha, mas é depositado no solo pela ação da gravidade, não foi considerada na pesquisa inicial da área, mas estará nessa nova análise. O teor dessas reservas é estimado entre 1 e 2gr./tonelada”, explica o Diretor Técnico da Trilha Gold, Djalma Cordeiro Menezes.
Basel Ibrahim Al Jughami afirma que Serrita é um dos ativos mais importantes da Trilha Gold Capital. “Nosso intuito é operar um projeto de alto valor, com alta rentabilidade, trazendo retornos positivos para a empresa e investidores, mas com profundo olhar para o Brasil e os cidadãos brasileiros, levando desenvolvimento socioeconômico à região por meio de uma mineração sustentável”, diz. Quando estiver em operação, o projeto Serrita irá gerar mais de 300 empregos diretos e, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) – de que a cada emprego direto gerado, outros dez são criados indiretamente na cadeia – serão mais 3 mil postos de trabalho indiretos nos dois municípios, que somam pouco mais de 30 mil habitantes.
De acordo com a empresa, todos os estudos realizados no Projeto Serrita seguem os padrões do código australasiano JORC (Joint Ore Reserves Committee), em conjunto com as normas e leis ambientais dos órgãos competentes, que conferem máxima credibilidade e assertividade nas atividades de pesquisa na área. “Além disso, têm como premissa o respeito ao meio ambiente e o legado a ser deixado para a comunidade”, informou em nota.
“Esses princípios essenciais estão diretamente ligados à atuação da Trilha Gold Capital, baseada na responsabilidade social e ambiental, e na adoção dos mais altos padrões de tecnologia”, afirma o presidente da TGC. Ainda segundo a empresa, a operação não terá barragem de rejeitos, mas filtro de prensa utilizando o método de empilhamento a seco e contará com Programa de Gerenciamento Ambiental.
Por Assessoria de Imprensa da Trilha Gold Capital.