Foto: Divulgação Web.

Matéria-prima do aço cai forte com pressão de governo chinês.

Os contratos futuros do minério de ferro na Ásia despencaram nesta sexta-feira (30/07), pressionados pela decisão da China de reduzir a produção de aço – em linha com seu esforço de descarbonização – e pela redução na demanda doméstica pelo material de construção e manufatura.

Preocupações de oferta, porém, deram suporte aos preços do aço inoxidável, que registraram o maior ganho mensal desde que as negociações dos contratos tiveram início na bolsa de futuros de Xangai, em 2019.

O minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian fechou em queda de 8,1%, a 1.027 iuanes (US$ 158,95) por tonelada, com uma perda mensal de quase 8%, a mais acentuada desde fevereiro de 2020. No Porto de Qingdao a queda foi de 7,39%, a US$ 181,57. Já na bolsa de Cingapura, a matéria-prima siderúrgica despencava 7,7%, a US$ 175,95 a tonelada.

Na quinta-feira, o preço “spot” do minério de ferro foi negociado a menos de US$ 200/tonelada pela primeira vez desde 28 de maio, conforme dados da consultoria SteelHome. Nesta sexta, o mercado “spot” apresentou forte queda de US$ 12,50, atingindo US$ 185 por tonelada.

“Os preços caíram à medida que a demanda por minério de ferro enfraquece, diante da política da China de reduzir a produção de aço como forma de cortar emissões”, disse Vivek Dhar, analista de commodities do Commonwealth Bank of Australia.

Por outro lado, o vergalhão de aço negociado em Xangai avançou 1%, enquanto a bobina laminada a quente e o aço inoxidável dispararam 3,1%.

 

Fonte: Reuters.

 

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