Para comemorar a data, companhia lançou estudo “A ArcelorMittal Vega em SC” com informações sobre gestão econômica, social e ambiental da empresa.

Em 2003, o polo siderúrgico no Norte de Santa Catarina ainda era incipiente quando a ArcelorMittal Vega dava o pontapé inicial em suas operações em São Francisco do Sul. Ao completar 19 anos de operação, o cenário é outro. A unidade de transformação de aços planos ajudou a consolidar um polo dinâmico de negócios da região alimentando uma ampla cadeia de fornecedores, valorizando mão de obra local, gerando renda, arrecadação e desenvolvimento.

É o que detalha um estudo realizado por seis pesquisadores da Universidade da Região de Joinville (Univille) que, retrata, por meio de dados, a contribuição e a influência positiva da ArcelorMittal Vega para o desenvolvimento econômico e sustentável da economia regional. O estudo realiza um recorte de 20 anos, começando em 2001, ainda na fase de construção da fábrica.

“O estudo é uma referência para que possamos continuar a atuar positivamente pelo desenvolvimento regional. Com base nos dados e conclusões do estudo, poderemos dar andamento à nossa trajetória, ampliar nossas interações e contribuições, principalmente para a comunidade local”, enfatiza Sandro Sambaqui, Gerente Geral da ArcelorMittal Vega.

Desde a sua implantação, a ArcelorMittal Vega investiu, até 2020, cerca de US$ 570 milhões para a sua construção e nas obras de expansão e melhorias.

Atualmente, a unidade passa pela maior obra de expansão da sua história, o Projeto CMC (Cold Mill Complex). O investimento de US$ 350 milhões prevê uma nova linha combinada de galvanização e recozimento contínuo que irá aumentar o volume de produção de 1,6 milhão para 2,2 milhões de toneladas de aço anuais. A inovação no processo produtivo irá permitir a ampliação no mix de produtos oferecido ao mercado e agregar novidades como o Magnelis, produto exclusivo ArcelorMittal que será produzido pela primeira vez nas Américas.

Todas as frentes de obra civil já estão em andamento, e uma parcela significativa delas está sendo executada por empresas da região. A nova linha tem previsão de conclusão para o terceiro trimestre de 2023.

Sintonia com um futuro sustentável

O estudo também analisa aspectos como gestão ambiental, capital humano, desenvolvimento econômico e responsabilidade social no modelo de atuação da empresa. De 2001 a 2020, ArcelorMittal Vega destinou cerca de R$ 22 milhões para investimentos sociais, dos quais mais de 50% foram direcionados às áreas de educação (R$ 8,2 milhões) e Saúde (R$ 5,4 milhões).

Segundo a companhia, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da ArcelorMittal Vega é certificado pela ISO 14001 e norteia as ações da empresa, que estipulou metas ambientais para além do cumprimento da legislação. A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), criada em 2002, possui 760 mil m² e preserva uma importante amostra da Mata Atlântica, atuando como corredor ecológico na região.

Desde 2017, a ArcelorMittal Vega atua de forma estratégica para ampliar progressivamente a contratação local e a inclusão. A criação do Programa Sustentabilidade Técnica, que oportuniza uma formação técnica e cidadã a jovens de São Francisco do Sul por meio de uma parceria com o SENAI, possibilitou este crescimento gradual de novos empregados do município.

Em 2020, 90% das novas contratações foram de empregados locais. Além disso, com o programa, a ArcelorMittal passou a contar com as primeiras mulheres contratadas para as linhas de produção, todas elas egressas do Programa Sustentabilidade Técnica.

O professor Dr. Fernando Luiz Andrade Bahiense, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, destaca no estudo que a obra é uma ferramenta para mostrar à comunidade a importância da ArcelorMittal Vega como geradora de desenvolvimento.

“O estudo mostra que, quanto mais cresce, mais atua na região e, consequentemente, maior é sua influência positiva no mercado. Os dados caminham juntos: maior volume de compras e a crescente geração de emprego multiplicam os números relativos a renda local, arrecadação de impostos e elevação do PIB, seja municipal ou estadual”, enfatiza.

 

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