Mineradora relatou queda de 7% na produção anual de minério de ferro, totalizando 59,3 milhões de toneladas.

A Anglo American informou, nesta quinta-feira (02/02), que sua produção no quarto trimestre de 2022 (4T22) cresceu 10%, na comparação com o 4T21, impulsionada pelo projeto Quellaveco, no Peru, que produziu mais de 80 mil toneladas de cobre. No trimestre a produção total de cobre aumentou 52%, totalizando 244 mil toneladas.

A produção de cobre em 2022 foi de 664 mil toneladas, uma alta de 3% na comparação com o ano anterior. A mineradora afirmou que espera produzir entre 840 mil e 930 mil toneladas de cobre em 2023.

Em 2023, a Anglo American espera produzir de 30 milhões a 33 milhões de quilates de diamantes, 3,6 a 4,0 milhões de onças de metais do grupo da platina, 57 a 61 milhões de toneladas de minério de ferro, e 38 mil a 40 mil toneladas de níquel.

Em 2022, o grupo reportou que sua produção de diamante cresceu 7%, a 34,6 milhões de quilates, com os metais do grupo da platina em baixa de 6%, a 4,02 milhões de onças, o minério de ferro em queda de 7%, a 59,3 milhões de toneladas, e o minério de manganês com alta de 2% na produção, a 3,7 milhões de toneladas.

Já a produção de carvão siderúrgico avançou 1%, a 15 milhões de toneladas, e a de níquel caiu 5%, para 39.800 toneladas.

A Anglo alertou também que a produção no Chile está sujeita à disponibilidade de água, já que o maior produtor de cobre do mundo luta contra a seca persistente. A produção do Peru, por sua vez, pode ser afetada pela instabilidade política.

O Peru tem sido dominado por crescente agitação após semanas de protestos antigovernamentais, às vezes violentos, desencadeados pela deposição de seu ex-presidente em dezembro.

Por Reuters.

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