Incentivo às pesquisas e desenvolvimento de minerais estratégicos busca atender a demanda da transição energética no Brasil.
Os projetos de pesquisa na área de minerais estratégicos como lítio, níquel e cobre devem receber um reforço para investimentos no país ainda no primeiro trimestre de 2024.
Segundo divulgado pelo Pipeline, site de negócios do Valor Econômico, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) planejam um fundo de fomento aos projetos de pesquisa e desenvolvimento relacionados aos minerais críticos.
O fundo terá como foco projetos em fases iniciais e busca suprir a demanda por fontes com menor emissão de carbono para impulsionar a transição energética.
Conforme a publicação, a Vale terá uma participação de R$ 50 milhões como âncora do fundo, podendo chegar a até R$ 2 bilhões. Os recursos adicionais, de acordo com informações do site, em parte virão do BNDES, com a proposta de atrair outros investidores.
Durante participação no evento Brazil China Meeting, promovido pelo Valor Econômico e LIDE, o presidente do Ibram, Raul Jungmann, destacou que a posição estratégica ocupada pelo Brasil na produção de baterias, aerogeradores e de minerais críticos para a transição energética.
Neste contexto, ele ressaltou ainda a importância da atração de investimentos para impulsionar a produção destes metais no país.