Em um setor historicamente masculino, a AngloGold Ashanti faz parte de um movimento crescente de ampliação da presença feminina na indústria da mineração, tanto em cargos de liderança quanto operacionais.

Essa mudança não apenas desafia os estereótipos de gênero, mas traz uma perspectiva plural para um segmento vital da economia global.

Prestes a completar 190 anos de atuação no Brasil, a produtora de ouro tem a meta de chegar a 25% de representatividade feminina até 2025.

Para isso, tem implementado diversas iniciativas nesse sentido. Além da abertura de vagas afirmativas específicas para mulheres, a AngloGold Ashanti mantém cursos de qualificação profissional para o público feminino nas cidades onde opera.

A empresa conta ainda com ambiente seguro e protegido para as mulheres (dos pontos de vista físico e psicológico), e ainda quebra paradigmas, especialmente entre cargos da alta liderança, como é o caso da contratação da executiva Dayse Guelman para o cargo de vice-presidente de Finanças e Suprimentos. Ela é a primeira mulher a estar à frente dessa posição na companhia.

Formada em Economia e Comércio Exterior, Dayse Guelman tem pós-graduação em Finanças na Fundação Getúlio Vargas; pós em Negócios na Fundação Dom Cabral e, em Gestão no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos.

Recém-chegada à AngloGold Ashanti, a executiva tem mais de 30 anos na mineração, onde enfrentou, com alta qualificação técnica, persistência e autoconfiança, os desafios de diversidade que são realidade no setor.

“São muitas as histórias de superação para contar, a maioria envolvendo a dificuldade dos homens em lidar com uma liderança feminina. E aí entra o equilíbrio, a postura e o conhecimento técnico para lidar com essas situações e não se deixar abater “, destaca.

A executiva, que ao longo da carreira precisou deixar a família para trabalhar na Bahia, em São Paulo e Goiás, ressalta ainda como conciliar a vida pessoal com o lado profissional.

“Acho importante mostrar para as mulheres que estão começando a carreira que é possível estar em uma posição de destaque e que para isto não é preciso sacrificar totalmente a vida pessoal. É plenamente possível conciliar família, relacionamento, filhos e amigos com uma sólida carreira profissional”, diz.

Empresa oferece curso de formação para mulheres operarem no subsolo | Crédito: AngloGold Ashanti /Divulgação

Diversidade

Com o foco de, não só ampliar a participação feminina em seu quadro de profissionais, mas também de criar uma ambiente seguro para mulheres se desenvolverem, a AngloGold Ashanti adota várias iniciativas de diversidade e inclusão.

Uma delas é o Programa Mulheres de Ouro, de vagas afirmativas exclusivas para contratação de mulheres, que busca fortalecer as ações de equidade de gênero, com espaço para quaisquer raças. No lançamento do programa, 22 mulheres foram contratadas para o cargo de operadora de caminhão na Mina Cuiabá em Sabará/Caeté.

Já para as mulheres das comunidades onde opera, a AngloGold desenvolve o Programa de Qualificação Profissional Local (PRO), com foco na valorização da mão de obra feminina e fortalecimento da economia local. Mais de 90 mulheres já foram capacitadas em cursos de Elétrica Automotiva, Mecânica Industrial, Eletricista Industrial, Manutenção Mecânica Industrial e Auxiliar de Geologia, em Nova Lima, Caeté e Crixás (GO), onde a empresa mantém operações.

Meta da produtora de ouro é chegar a 25% de representatividade feminina até 2025 | Crédito: Divulgação/AngloGold Ashanti

Outra iniciativa voltada para formação de mulheres é o Programa Alma. Por meio dele, lideranças femininas da empresa passam por ações de desenvolvimento e qualificação que visam a um ambiente mais diverso e seguro psicologicamente.

A AngloGold Ashanti também aderiu ao movimento Women in Mining Brasil e é atuante nessa iniciativa de inclusão de mais mulheres na mineração e de engajamento na busca por ações que aumentem a participação delas ativamente na organização, com um ambiente cada vez mais inclusivo.

Acolhimento

Do ponto de vista de estrutura, a empresa também se adequou para oferecer um ambiente mais confortável e seguro para as mulheres.

A empresa possui salas de amamentação/coleta de leite materno em todas as suas operações e está em processo de instalação de uma sala de coleta de leite materno no subsolo da Mina Cuiabá, em Sabará. Também foi adequado o uniforme para calça e blusa, no lugar do até então usado macacão.

Ainda como suporte, a AngloGold tem canais internos de acolhimento de demandas, e de denúncias, para qualquer possível relato de assédio ou discriminação.

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