Como parte da agenda ESG para reduziras emissões de gases de efeito estufa nas operações, a Usiminas divulgou, nesta quarta-feira (27/03), seu Plano de Descarbonização. A previsão da empresa é de reduzir em 15%, até 2030, a intensidade* de emissões por tonelada de aço bruto produzido, considerando 2019 como ano base.
O plano de descarbonização foi estruturado em quatro eixos de atuação, segundo a Usiminas. O principal, já em andamento, é a eficiência energética. Nesse pilar, o destaque é a reforma do Alto-Forno 3, o maior da empresa, concluída no final de 2023. Conforme divulgado pela Usiminas, a renovação total do equipamento já vem trazendo ganhos no consumo de combustíveis e de produtividade, possibilitando redução de emissões de CO2.
Ainda dentro do eixo de eficiência energética, a empresa reforça que vai seguir promovendo o melhor aproveitamento dos gases do processo siderúrgico, como combustível, e avançando na gestão do consumo energético global em todas as operações, reduzindo perdas e otimizando processos.
Os outros eixos preveem a otimização do mix de matérias primas dos processos, com aumento da utilização de sucata metálica na fabricação do aço; aplicação de biomassa em substituição parcial ao carvão e coque siderúrgico e maior utilização de energia renovável.
“A descarbonização não é apenas uma prioridade ambiental, mas também uma oportunidade para impulsionar a inovação, a competitividade e o crescimento sustentável de longo prazo”, destaca o presidente da Usiminas, Marcelo Chara.
*Intensidade relativa aos Escopos 1 e 2, tCO2e / t aço ou tonelada de CO2 emitida por tonelada de aço bruto produzido, em relação ao ano base de 2019 (Metodologia World Steel Association WSA).