Com o objetivo de recuperar a capacidade nominal da bateria 3 da Coqueria 2, a Usiminas vai investir R$ 950 milhões em uma obra para melhorar a eficiência operacional do equipamento por meio de um reparo a quente.

O projeto iniciado em fevereiro, tem a previsão de gerar 600 empregos diretos e, segundo a empresa, terá a duração de 33 meses.

O novo investimento tem o objetivo de do equipamento após o trabalho para recuperação emergencial do equipamento realizado entre fevereiro de 2022 e abril de 2023.

A obra teve início no último mês de fevereiro e seguirá até 2026, visto que será um reparo sem parar a produção do equipamento em um modelo revezamento dos fornos entre a produção e as intervenções.

“Esta reforma é fundamental para garantir a nossa sustentabilidade operacional para os próximos anos com a produção própria de Coque que possui melhor qualidade como combustível para os altos-fornos. Nosso plano, após o reparo, é aumentar em 12% a produção de coque e assim aumentar nossa competitividade”, pontua o vice-presidente de Áreas Primárias da Usiminas, Célio Assis.

Atualmente a Coqueria 2 opera somente com a Bateria 3, uma vez que a Coqueria 1 foi paralisada em 2012. Já a Coqueria 3 teve a produção interrompida em dezembro de 2023, decisão motivada pela possibilidade de afetar o desempenho ambiental ao seguir em operação.

“A decisão de parar foi uma demonstração clara da Usiminas que o respeito ao meio ambiente e à comunidade tem prioridade frente à produção. Agora, estamos trabalhando para ter uma solução estrutural para garantir mais coque próprio para a nossa operação. Isso é fundamental para a nossa competitividade,” completa Assis.

Investimentos no Vale do Aço

O investimento também tem influência positiva na economia do Vale do Aço, como destaca André Chaves, responsável na Usiminas pelo diálogo Institucional e com a comunidade.

“A geração de empregos conta com 60% de mão de obra local, pessoas que já residem e estão integradas nos serviços das cidades como moradores, com baixos impactos para a comunidade,” lembra.

A Usiminas ressalta ainda que esses aportes se revertem em geração de impostos para o município, consumo no comércio, melhor desempenho ambiental na produção e segurança operacional.

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