A Potássio do Brasil recebeu, na última semana, a Licença de Instalação (LI) do Projeto Autazes, concedido pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). A LI permitirá o início das obras da mina para a exploração de cloreto de potássio no município de Autazes (AM), a 112 km de Manaus.

Em solenidade, nesta segunda-feira (08/04), o governador do Amazonas, Wilson Lima, entregou o documento ao presidente da empresa, Adriano Espeschit, após cumprimentos dos trâmites legais que envolveram o projeto.

Serão investidos US$ 2,5 bilhões na implantação do projeto, que terá uma capacidade de produção anual de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A produção corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil.

Adriano Espeschit destacou o avanço do projeto. “Uma nova fase se inicia na Potássio do Brasil, agora com a instalação da mina de silvinita em Autazes. Vamos iniciar a geração de empregos, o aumento de renda e a implementação dos nossos programas socioeconômicos e ambientais”, destaca o executivo.

De acordo com a Potássio do Brasil, na fase de construção dos poços de acesso ao minério e da planta de beneficiamento, estima-se a criação média de 2.600 empregos diretos. Na fase de operação, com duração prevista para mais de 23 anos, planeja-se a abertura de cerca de 1.300 postos de trabalho diretos e 14.000 indiretos.

Ainda segundo a empresa, o projeto usará um método de extração da silvinita, rocha composta de halita (cloreto de sódio, mais conhecido como sal de cozinha) e de silvita (cloreto de potássio), que não causará danos ao solo da superfície e nem ao meio ambiente. Toda a operação de extração será realizada utilizando o método de câmaras e pilares.

Depois da separação do Cloreto de Potássio e do Cloreto de Sódio, o fertilizante será transportado em barcaças, a partir do porto privado previsto para ser construído pela empresa à margem do rio Madeira, de onde seguirá ao mercado consumidor do agronegócio brasileiro.

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