A Atlantic Nickel, ativo da Appian Capital Brazil produtor de níquel sulfetado no Sul da Bahia, chega aos cinco anos de operação da Mina Santa Rita, em Itagibá, com resultados positivos de produção e exportação.
Nesse período, foram exportadas para a China, Canadá e Finlândia mais de 483 mil toneladas secas (dmt) de concentrado de níquel. Para alcançar esta marca, foram necessários 50 embarques, sendo nove deles realizados de forma combinada com a Mineração Vale Verde, outro ativo do grupo que produz concentrado de cobre, para a economia de emissão de gás carbônico na atmosfera.
Além disso, nesta meia década de operação, foram gerados mais de 6 mil empregos indiretos e 2 mil diretos e investidos mais de R$ 20 milhões em iniciativas socioambientais no entorno da mina.
O CEO da Appian Capital Brazil, Paulo Castellari, ressalta que, desde 2019, a Atlantic Nickel demonstra altos índices de produção do níquel, que é um dos metais essenciais para a transição energética.
“A maturidade operacional da empresa demonstra que o nosso modelo de mineração inteligente é robusto e nossos times são de excelência. Com a operação, trouxemos prosperidade econômica para a região e transformamos positivamente a vida das pessoas que moram no entorno e cidades vizinhas”, comenta.
As iniciativas reforçam o compromisso da Appian e Atlantic Nickel no Sul da Bahia. “Nossa missão é gerar valor para todas as partes envolvidas no negócio, sem abdicar do compromisso com o meio ambiente e com o desenvolvimento social das comunidades em que operamos”, conclui.
Sustentabilidade e meio ambiente
A Appian Capital Brazil e Atlantic Nickel seguem com sólido compromisso com o meio ambiente e, ao longo de meia década, desenvolvem iniciativas para preservação do bioma local. Exemplo disso, é a proteção e revegetação da Mata Atlântica no entorno de suas operações, realizadas antes mesmo da retomada da operação da mina Santa Rita. A seguir algumas iniciativas realizadas pelo fundo na região:
• Recuperação das áreas: Nos arredores de Ipiaú e Itagibá (BA), a Atlantic Nickel promoveu, de 2018 até agosto de 2024, a revegetação de mais de 308 hectares da Mata Atlântica, equivalente a aproximadamente 431 campos de futebol, com o plantio de 236.341 mil mudas nativas do bioma. Para apoiar a preservação da flora local, o ativo ampliou a produção de mudas em seu viveiro, passando de 100 mil mudas/ano para 120 mil mudas/ano. Nessa estrutura, já foram cultivadas mudas de 92 espécies locais. Somente em 2024, foram produzidos mais de 31.968 mil mudas de 23 espécies do bioma local.
• Mapeamento: A Atlantic Nickel preserva e monitora 456 espécies do bioma local, incluindo espécies da Mata Atlântica, através de monitoramento trimestral, com uso de câmeras e acompanhamento. Desde 2018, o projeto identificou que mais de 4.204 indivíduos arbóreos floresceram na região;
• Fauna: A Atlantic Nickel já registrou cerca de 387 espécies da fauna silvestre local preservada na Zona da Mata baiana. Entre as espécies já identificadas, estão: o mico “Callithrix kuhlii”, saruê “Didelphis aurita”, o tatu-peba “Euphractus sexcintus”, gato-do-mato-pequeno “Leopardus tigrinus”, papa-mel “Eira barbara”, quati “Nasua nasua”, mão-pelada “Procyon cancrivorus”, dentre outras espécies;
• Recursos hídricos: A ATN implantou em sua operação um circuito fechado com reaproveitamento de cerca de 90% da água utilizada em seu processo produtivo, o que diminui a necessidade de busca do recurso na natureza. Além disso, a empresa conta com uma Estação de Tratamento de Água (ETA), uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e, também, uma Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETI), que são cruciais para minimizar os impactos ambientais das operações industriais, prevenindo a contaminação da água, do solo e dos ecossistemas aquáticos.
• Resíduos Sólidos: Com investimento de mais de R$ 3,2 milhões, o Centro de Triagem de Materiais (CTR), da Atlantic Níckel, foi implantado com o propósito de estimular a economia circular. No local é realizado o recebimento, a triagem e o armazenamento temporário dos resíduos de produção. A taxa média de reciclagem é de 90%. Até 2025 a meta é atingir a 100%. Os materiais são destinados para associações de catadores, gerando renda para estas famílias.
