A Jaguar Mining informou que vai recorrer da multa de aproximadamente R$ 320 milhões aplicada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Minas Gerais devido ao deslizamento de uma pilha de rejeitos em uma das estruturas da subsidiária Mineração Serras do Oeste, no início de dezembro de 2024.
O posicionamento divulgado pela Jaguar Mining considera a multa desproporcional à escala do evento, bem como ao impacto real causado pelo incidente.
O comunicado informou ainda que a subsidiária recebeu um auto de infração e multa de responsabilidade civil resultante da Semad, em conexão com o abatimento anunciado anteriormente que ocorreu na parede norte da pilha seca Satinoco na mina Turmalina da Empresa.
Segundo a Jaguar Mining, as operações na mina Turmalina, que faz parte do complexo de mineração MTL da Companhia, localizado a aproximadamente 130 quilômetros da cidade de Belo Horizonte, permanecem temporariamente suspensas após o incidente. Já a mina de Pilar permanece operacional.
A companhia tem 20 dias a partir da data do auto de infração para aceitar a multa (que pode ser paga em até 60 parcelas mensais) ou apresentar defesa à Semad, durante a qual a obrigação de reembolso ficaria suspensa até que seja proferida decisão final.
No comunicado, a Jaguar Mining “reafirma seu compromisso de resolver os problemas decorrentes da queda e ajudar os funcionários e famílias afetados por este incidente” e ressaltou que “continuará a cooperar com as autoridades locais para resolver o problema de maneira justa e transparente”.
De acordo com a companhia, o planejamento é reiniciar a mina de Turmalina assim que possível e operá-la com segurança e lucratividade no futuro.