A Samarco fechou 2024 com 9,7 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro produzidas de janeiro a dezembro. No ano, foram embarcados 101 navios no Terminal Marítimo de Ponta de Ubu, no Espírito Santo.

Desde a retomada das atividades operacionais da empresa, em 2020, até dezembro passado, a produção acumulada alcançou 35,4 milhões de toneladas, com 360 navios embarcados. O ano marcou ainda a ampliação da capacidade produtiva instalada da Samarco de 30% para 60%.

Para 2025, a previsão é produzir 15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério, com a reativação do segundo Concentrador e da segunda Pelotizadora, além da implementação de mais uma planta de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano (MG).

Esse volume representa o dobro da produção registrada durante o primeiro ano de retomada. O investimento total nessa nova etapa, segundo o planejamento da Samarco, foi de R$ 1,6 bilhão.

A Samarco prevê ainda alcançar 100% da capacidade produtiva instalada até 2028 e, para isso, está implementando ações como o retorno da operação do próximo Concentrador, em Germano, e das Usinas de Pelotização, em Ubu, além da construção de mais uma expansão da planta de filtragem em Minas Gerais.

De janeiro a setembro de 2024, os tributos gerados pela Samarco e aqueles resultantes da aquisição de bens, materiais e serviços de fornecedores somaram R$ 1,37 bilhão, sendo destinados de forma direta R$ 244 milhões para Minas Gerais e R$ 247 milhões para o Espírito Santo, enquanto parte dos R$ 879 milhões, correspondentes à União, também impacta positivamente diversas regiões.

De dezembro de 2020 até setembro de 2024, os tributos pagos somaram R$ 5,27 bilhões, sendo R$ 820 milhões para Minas Gerais e R$ 1,25 bilhão para o Espírito Santo. Atualmente a empresa gera cerca de 15 mil postos de trabalho próprios e contratados.

A empresa tem duas estruturas geotécnicas previstas para descaracterização: a Cava do Germano, cujo processo foi concluído em 2023, e a Barragem do Germano, que segue com obras em estágio avançado, com 87,3% de conclusão.

Sem utilizar barragens para disposição de resíduos no processo produtivo atual, a Samarco destinou, em 2024, cerca 3 milhões de toneladas de rejeito arenoso gerado da produção para obras de descaracterização da Barragem do Germano, o que representa cerca de 60% do estéril produzido, dando uma destinação eficiente e sustentável para o material.

 

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