A Usiminas fechou o terceiro trimestre de 2025 (3T25) com prejuízo de R$ 3,5 bilhões, revertendo o lucro de R$ 128 milhões do segundo trimestre de 2025 (2T25). De acordo com a empresa, o resultado se deve a uma análise de recuperabilidade de ativos baseadas no ambiente macroeconômico e na situação de mercado, que gerou uma perda por desvalorização de ativos no valor de R$ 2,2 bilhões, além de R$ 1,4 bilhão pela avaliação de recuperabilidade de impostos diferidos.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 434 milhões no 3T25, um crescimento de 6,3% em relação aos R$ 408 milhões registrados no 2T25. A margem Ebitda ajustada foi de 7% no período, ante 6% no 2T25.
A receita líquida da Usiminas no 3T25 alcançou R$ 6,6 bilhões, mantendo uma estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior e uma queda de 3% na comparação com o 3T24, quando somou R$ 6,8 bilhões. As maiores receitas, segundo a Usiminas, foram registradas na unidade de mineração, compensadas por menores receitas na siderurgia.
A produção de aço bruto foi de 746 mil toneladas entre julho e setembro deste ano, 5,5% inferior às 789 mil toneladas produzidas no 2T25. No 3T25, a Usiminas registrou 1,1 milhão de toneladas de aço vendidas, um aumento de 2,3% em relação ao 2T25. O aumento aconteceu tanto no mercado interno, onde as vendas alcançaram 991 mil toneladas, quanto nas exportações, que alcançaram 112 mil toneladas no 3T25.
Mineração Usiminas (Musa)
A receita líquida da unidade de Mineração da Usiminas (Musa) totalizou R$ 950 milhões no 3T25, valor 4% maior do que os R$ 910 milhões registrados no trimestre anterior. O aumento é resultado do maior preço de referência do minério de ferro pelo IODEX 62% Fe CFR China.
Já o Ebitda ajustado no período alcançou R$ 130 milhões no 3T25, um aumento de 13% quando comparado aos R$ 115 milhões registrados no 2T25. A margem de Ebitda ajustado foi de 14% no período.
No 3T25 o volume de produção de minério de ferro alcançou 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 4% em relação ao 2T25 (2,3 milhões de toneladas). A alta é associada ao maior rendimento operacional das plantas.
O volume de vendas de minério de ferro no período foi de 2,5 milhões de toneladas, resultado 2% superior ao alcançado no 2T25.









