O projeto Cores e Sabores do Cerrado, desenvolvido pela Kinross, está mexendo com a rotina das moradoras de comunidades de Paracatu (MG). A ação busca valorizar as frutas do Cerrado e transformar saberes tradicionais em novas oportunidades de renda e integra o eixo de Geração de Trabalho e Renda do Programa Integrar da mineradora.
Nesta edição piloto, a iniciativa conta com a participação de 40 moradores das comunidades do Cunha, Santa Rita, Lagoa de Santo Antônio e São Domingos, sendo que todas as inscrições foram feitas por mulheres.
Com três módulos de capacitação voltados ao aproveitamento de frutas locais, que muitas vezes eram desperdiçadas, os encontros práticos foram conduzidos em parceria com a Associação Esther Siqueira Tillmann. Neles, os participantes aprenderam a preparar doces em calda, doces cristalizados e técnicas de desidratação de frutas.

“Aprendi muito com os professores, que foram maravilhosos, além dos ensinamentos nos deram dicas preciosas e prática para usarmos no dia a dia”, destaca a aluna Maria Aparecida Cruz dos Reis.
No último dia 21 de março, as participantes receberam máquinas desidratadoras de frutas para continuarem com a produção em suas casas. Em seguida, o grupo passou por uma formação voltada ao empreendedorismo, com orientações sobre precificação, rotulagem, fotografia dos produtos e estratégias de comercialização.
“Esse curso teve uma imensa importância para nós, ao nos dar a capacitação, ensinar a fazer doces em calda, doces desidratados, para trabalhar dentro de casa. E a maior surpresa foi ter ganhado a máquina”, comemora Natalia Costa Maciel, participante do curso.
A diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross, Ana Cunha, destaca que a proposta alia geração de renda com o fortalecimento do desenvolvimento humano.
“O Cores e Sabores do Cerrado é mais do que uma capacitação técnica. É uma ferramenta de valorização da identidade local e de estímulo à autonomia das pessoas das comunidades vizinhas. Acreditamos que, por meio do conhecimento, do protagonismo e do resgate de saberes tradicionais, podemos contribuir com a transformação social de forma sustentável e duradoura”, afirma.