Valor da rocha ainda não é certo, mas varia entre R$ 500 e R$ 3 mil o quilo.
Uma esmeralda gigante com 360 kg e 1,3 metros de altura foi encontrada no norte da Bahia. A pedra foi encontra pela Cooperativa Mineral da Bahia, que tem permissão para explorar a área, e estava a 200 metros de profundidade na mina. Por motivos de segurança, o dono da rocha ainda não deu entrevistas a nenhum veículo.
Como a atividade é realizada por meio do garimpo, sem a mediação de empresas e sem regulamentação específica, o preço da rocha ainda não é certo, mas varia entre R$ 500 e R$ 3 mil o quilo.
O proprietário da pedra segue as demandas do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e emitiu um certificado de origem. Com isso, ele tem autorização para transitar com a rocha em território nacional.
Território valioso
A primeira grande esmeralda foi encontrada no local em 2001. A rocha chamada de Bahia foi levada ilegalmente aos Estados Unidos, o que levou a uma disputa judicial entre o governo brasileiro e o americano. Em 2015, ficou legalmente determinado que a pedra permaneceria nos Estados Unidos.
A cidade de Pindobaçu não é a única que tem chamado a atenção de garimpeiros no estado da Bahia. Próxima a ela está o munícipio de Sento Sé, que tem atraído muitos trabalhadores da mineração desde o mês de abril para uma mina localizada na Serra da Quixaba, à cerca de 54 km do centro local.
No final do mês uma jazida de ametistas foi descoberta ali e, desde então, a cidade pequena passou a encher cada dia mais, a ponto de fazer o aluguel de imóveis que custava R$400 passar para uma média de R$ 1,500.
Até o momento cerca de oito mil pessoas passaram na cidade.
Em 18 de maio, uma equipe técnica do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) foi até a mina para dar início ao processo de legalização. Até o momento está permitida a extração de pedras, mas os garimpeiros que desejarem explorar a jazida terão que se cadastrar em uma cooperativa local.