Em tributos, a empresa repassou R$ 1,1 bilhão no período, sendo R$ 502,3 milhões de CFEM.
A Vale investiu mais de R$ 14,7 bilhões em Minas Gerais entre janeiro e setembro deste ano. Conforme informado pela mineradora na última sexta-feira (23), os valores foram desembolsados para custeio e investimentos nas áreas de mineração, logística, pesquisa mineral, entre outros.
Além disso, as atividades da empresa geraram arrecadação de R$ 1,1 bilhão nos primeiros nove meses do ano em Minas, considerando tributos repassados pela Vale à Agência Nacional de Mineração (ANM), que faz a distribuição para os municípios mineradores, Estado, União e outras entidades.
Alguns deles são: a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Só o repasse da de CFEM para 14 municípios foi de R$ 502,3 milhões no período.
Produção
Ao longo dos três primeiros trimestres, a companhia produziu 141 milhões de toneladas de minério de ferro no Estado. Só no terceiro trimestre, a produção alcançada foi de 50,4 milhões de toneladas em Minas. A marca contribuiu para que a Vale atingisse o recorde histórico de produção de 104,9 milhões de toneladas de minério de ferro no trimestre, o que permitirá à empresa a chegar ao patamar de 400 milhões de toneladas por ano.
A produção de pelotas no período foi de 8 milhões de toneladas. Já a de manganês, utilizado na fabricação de aço, ligas metálicas, pilhas e tintas, alcançou 93 mil toneladas de janeiro a setembro.
De acordo com comunicado da mineradora, os resultados positivos foram possíveis devido a ajustes nos processos da Vale, em grande parte impulsionados pelo Centro de Operações Integradas (COI). A unidade, com sede em Nova Lima (MG), tem permitido à Vale melhor realização de preços, aumento da produtividade dos ativos e otimização da frota de navios, entre outros avanços. Esta integração da cadeia de valor vai capturar US$ 3 bilhões para a empresa até o final de 2018.
“A Vale tem hoje, um ano após o início dos trabalhos coordenados pelo COI, uma visão mais coesa da cadeia produtiva, desde a mina, passando pelas ferrovias, portos e transporte marítimo até a venda e distribuição do minério”, destaca o diretor da Cadeia de Ferrosos da Vale, Vagner Loyola.