No total, foram comercializadas 800 mil toneladas no Brasil e no exterior durante o último mês de 2017.
O ano de 2017 terminou com uma marca de destaque para a Mineração Usiminas (Musa). Em dezembro, a companhia registrou o maior volume de vendas em um único mês desde o início das operações, em 2010. No total, foram vendidas 800 toneladas de minério de ferro, ultrapassando o recorde anterior de 744 mil toneladas, registrado em outubro 2013.
De acordo com informações divulgadas pela Usiminas, o crescimento no volume de vendas foi possível devido a retomada de duas plantas paralisadas em função dos baixos preços do minério no mercado internacional, registrados entre 2015 e 2016.
No início de 2017, a Musa reiniciou as operações das Instalações de Tratamento de Minério Flotação e Mina Leste, localizadas na região de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG). “Em 2017, tivemos apenas seis meses dessas operações e também passamos pelo período de ramp up das plantas. Nosso objetivo, no futuro, é atingir a capacidade nominal de produção da MUSA”, salientou o diretor executivo da Musa, Wilfred Bruijn.
Segundo a Musa, as duas plantas aumentaram em 25% a produção anual da empresa no ano, em comparação com 2016, gerando cerca de 400 postos permanentes de trabalho. No acumulado do ano, a média mensal de vendas foi de cerca de 300 mil toneladas de minério de ferro.
Do volume comercializado em dezembro, cerca de 25% foi comprado pela Usiminas para o abastecimento da Usina de Ipatinga. Outros 13,5% foi vendidos para outras empresas no Brasil e 63,5% foi exportado.
Para Wilfred Bruijn, a alta dos preços do minério permitiu aumento na produção e a qualidade do produto disponibilizado pela companhia tem atraído a atenção no exterior. “O concentrado de minério de ferro que estamos exportando hoje tem um diferencial de qualidade importante em um mercado com muita oferta e preços voláteis”, diz.
O diretor executivo da Musa ainda destaca a sustentabilidade da planta de flotação, feita com materiais até então depositados em barragens e em pilhas. “Há um ganho ambiental bastante relevante, uma vez que planejamos aproveitar 1,9 milhão de toneladas de rejeitos, quantidade suficiente para encher 1300 piscinas olímpicas”, pontua.