Informe Mineral divulgado na sexta, 15, aponta retração na produção e geração de empregos, contra alta na Taxa Anual por Hectare (TAH) e exportações.

A produção mineral brasileira, medida pelo Índice de Produção Mineral (IPM), teve uma redução de 4,5% no segundo semestre de 2016, em comparação ao mesmo período de 2015. Os dados estão presentes no Informe Mineral divulgado pelo Departamento Nacional de Prospecção Mineral (DNPM), na última sexta, 15.

Segundo a publicação, o nível de empregos formais na indústria extrativa mineral apresentou uma queda de 3,3%, em relação ao primeiro semestre de 2016. A arrecadação da Compensação Financeira por Exploração de Recursos Minerais (CFEM) reduziu 5,7%, em relação ao segundo semestre de 2015, totalizando R$ 780 milhões arrecadados (valor nominal). Em comparação ao semestre anterior, a queda foi ainda maior: 23,4%.

No segundo semestre de 2016, o minério de ferro foi responsável por 54% das receitas da CFEM. Além do ferro, estão no ranking das dez substâncias minerais com maior participação, somando 87,7% de toda a arrecadação da CFEM, o cobre (8,0%), o alumínio (5,9%), o ouro (5,4%), o calcário (4%), o granito (2,8%), o fosfato (2,5%), a água mineral (2%), a areia (1,7%) e o manganês (1,4%).

Em relação aos estados com as maiores arrecadações, Minas Gerais e Pará mantêm as melhores receitas com 43,3% e 33,3%, respectivamente, concentrando 76,6% da arrecadação dos royalties da mineração. Na sequência das maiores arrecadações, vieram os estados de Goiás (5,2%), São Paulo (3,7%) e Bahia (1,9%), totalizando 12,6% da arrecadação nacional de CFEM.

Por outro lado, a Taxa Anual por Hectare (TAH) apresentou uma elevação de 12,2%. O valor das exportações e o saldo do comércio exterior da indústria extrativa mineral mostraram, respectivamente, aumentos de 10,7% e 23,2%, em relação ao segundo semestre de 2015.

O Informe Mineral está disponível no site do DNPM: www.dnpm.gov.br.